quinta-feira, 18 de outubro de 2012

E fez-se poesia

O Caminho é tido como tortuoso.
A primavera arde em febre
[talvez pelo calor por debaixo da barba.

É entrincheirado que estou
defendendo meus desejos não tão íntimos,
mas de vanguarda para um eu lírico popular.

Este foi o desejo da criação:
manter-me firme,
de arma em punho,
e buscar a sensação ideal.

Assume-se o destino.
Cruza-se o delírio da febre.
Faz-se poesia e
só.





Gabriel Borges

Um comentário:

Larissa Marques - LM@rq disse...

gostei.
e o que há além da poesia, se não a poesia?